Ao final da aula avisei ao professor que daria uma pausa, pois teria que estudar para uma prova de inglês, o IELTS. Ele ficou meio desconfiado, querendo saber seu eu voltaria e quando se deu conta que eu não mais precisaria do francês para imigrar argumentou que seria importante lá. Sim, eu sei, será muito importante lá, é uma das coisas que mais vemos em blogs, depoimentos etc. Voltarei mon ami, je vas retornée. Mudanças que exigem atitudes rápidas. No processo federal não foi só a lista de profissões em demanda que mudou. Mudaram os documentos a serem enviados, a maneira e até o destino do envio. E principalmente, dramaticamente, a quantidade de processo a serem recebidos por ano. Agora somente 29000 imigrantes por ano. E como num filme de suspense, tem mais... Só 1000 por profissão. A pressa agora faz parte do checklist. Os 1000 primeiros de cada profissão. Temos que correr. Desde então tenho falado com uma tradutora aqui de Natal, verificado as datas e locais do IELTS, procurado um professor para me preparar, ler e reler o checklist e agir. Acho que nesses dias fizemos mais que nos últimos meses. E por mais irônico que possa ser acho que o que vai mais atrasar será o IELTS, pois além do tempo de preparação será necessário esperar 45 dias para receber o resultado. Outras coisas me preocupam, como o fato de não ter encontrado nenhum relato de alguém que já deu entrada nesse novo processo, mais depoimentos e experiências sobre isso. Acho que seremos pioneiros nessa nova etapa. Outra coisa que estou constatando são os custos. Nossa, será muita grana, documentação, tradução, IELTS (mais passagem, hospedagem e curso), autenticação de documentos, taxas e mais um monte de coisinhas... E tudo agora com o bafo da pressa no meu cangote. Até este minuto, quantos arquitetos já enviaram seus processos?
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